GEOGRAFIA PARA A VIDA TODA: OBA ESTAMOS NO SEGUNDO TRIMESTRE NO CEJA - E o trabalho continua...

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TENHO UM COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO (INSTITUIÇÃO)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

DOM BOSCO - HISTÓRIA PROF GISLAINE


TEMA:HISTÓRIA DO BRASIL
 Trabalho e relações sociais, sujeito histórico, Diversidade cultural, poder, memória, relações de poder e conflitos sociais

                                                      

A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro. Os principais grupos foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.* Eu sou a prof Gislaine
* estou trabalhando com meus alunos conteúdos sobre o Brasil República mas não pude dxar de recaptular o Brasil durante a colonizaçao Portuguesa.
* Agradeço meus alunos do terceiro ano do Ensino médio, pois eles confeccionaram essas histórias em quadrinhos.
* Utilizaram esse método para descreverem a construção do Brasil.
Foram na historia do Brasil colonial.
* Aproveitei para trabalhar termos como: etnia, raça, preconceito, discriminação.



confiram...





Os povos indígenas no Brasil compreendem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam o país desde antes do início da colonização europeia, que principiou no século XVI

















































Adicionar legenda






O ENCONTRO DOS POVOS...


Povos africanos: grupo humano que sofreu uma migração involuntária, pois foram capturados e trazidos para o Brasil, especialmente entre os séculos XVI e XIX.

 Nesse período, desembarcaram no Brasil milhões de negros africanos, que vieram e infelismente foram submetidos ao trabalho escravo, embora sabemos que ainda hoje existem muitos cidadãos nesta condição de vida. 

Os povos que vieram do continente africano trabalharam especialmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café.






NÓS SOMOS DIFERENTES E ISSO É NORMAL...


 migrantes europeus e asiáticos: os primeiros europeus a chegarem ao Brasil foram os portugueses. Mais tarde, por volta do século XIX, o governo brasileiro promoveu a entrada de um grande número de imigrantes europeus e também asiáticos. Na primeira metade do século XX, pelo menos 4 milhões de imigrantes desembarcaram no Brasil. Dentre os principais grupos humanos europeus, destacam-se: portugueses, espanhóis, italianos e alemães. Em relação aos povos asiáticos, podemos destacar japoneses, sírios e libaneses.

















COMO FUNCIONA O ESTEREÓTIPO:

É um conjunto de características presumidamente

 partilhadas por todos os membros de uma categoria social.
 É um esquema simplista mas mantido de maneira muito
intensa e que não se baseia necessariamente em muita experiência direta. Pode envolver praticamente qualquer aspecto distintivo de uma pessoa – idade, raça, sexo, profissão, local de residência ou grupo ao qual é associada.

O preconceito racial é um dos tipos de exclusão mais comum na sociedade.
RACISMO:

É a crença na inferioridade nata dos membros de determinados grupos étnicos e raciais. Os racistas acreditam que a inteligência, a engenhosidade, a moralidade e outros traços valorizados são determinados biologicamente e, portanto, não podem ser mudados. O racismo leva ao pensamento ou/ou:ou você é um de nós ou é um deles.
 

Por Regina Célia de Souza
 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
McDavid, John e Harari, Herbert. Psicologia e comportamento social. Ed. Interciência. RJ. 1974.
FIM...

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                                                              Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Compreender o conceito de “colonização”.
  • Identificar motivações expansionistas e colonizadoras portuguesas.
  • Compreender o sentido da colonização portuguesa no Brasil.
  • Analisar documento de época.
Duração das atividades
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Mercantilismo.
 Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicasdesenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com os Estados. Caracterizou-se por uma forte intervenção do Estado na economia. Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados-nacionais.
Estratégias e recursos da aula
Aula 1
Introdução
O professor deverá fazer uma breve introdução recapitulando os conhecimentos adquiridos anteriormente, ressaltando a importância do Mercantilismo – suas características e noções básicas – para a expansão marítima e comercial européia e como essa expansão foi montada pelo Estado Português, pioneiro nessa empreitada.
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1- Discutindo o conceito de "colonização"
1º) Iniciar a aula propondo que os alunos pensem a respeito da seguinte questão (anotar na lousa):
O que é ser colonizado? –
2º) Depois, solicitar que busquem a palavra "colonização" no dicionário de Língua Portuguesa, registrando no caderno o significado encontrado.
acto ou effeito de colonizar; Estabelecer colônia em, promover a colonização de: Habitar como colono.
 3º) Adiante, discutir "o que é ser colonizado" a partir de questões como :
  1. Como, nos dias de hoje, reconhecemos um país que foi colonizado por outro, no passado?
  2. Quais "marcas" deixadas pela nação colonizadora na nação colonizada?
  3. Quais diferenças nas condições de vida num país colonizador em relação à vida num país colonizado?
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4º)  Professor, recomenda-se que o segundo momento desta atividade seja a socialização das percepções dos alunos acerca das questões levantadas. Dessa forma, as respostas produzidas devem ser expostas, comentadas e discutidas com a turma. 
Atividade 2- As marcas da colonização
1º) Para continuar discutindo o conceito de "colonização", utilizar um documento musical.
2º) A música escolhida é "Índios", da banda de rock brasiliense Legião Urbana, lançada em 1986.
Dinâmica sugerida:
  1. Proporcionar aos alunos a audição da música.
  2. Levar a letra da música impressa, ou projetá-la para os alunos.
  3. Solicitar aos alunos a audição da música seguindo a letra. 
"Índios" - Legião Urbana ao vivo no Acústico MTV
Após a audição da música, promover o debate com questões tais como (registrar e responder no caderno):
  1. De que ponto de vista a música é narrada: do colonizador ou do colonizado? Justifique com um ou mais versos da letra.
  2. Quais as principais queixas em relação ao processo de colonização são apontadas na letra da música?
  3. Interpretar a passagem "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente".
Índios
Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.



ATIVIDADE 3.  “ Navegar é preciso"

Nesta atividade objetiva-se que os alunos entendam algumas das motivações europeias, sobretudo portuguesas, para empreenderem as chamadas Grandes Navegações, no final do século XV. Afinal de contas, a descoberta e posterior colonização da América pelos europeus ocorreu por meio da expansão marítima.


Para tal, utilizaremos uma tele aula produzida pelo Novo Telecurso.


 reprodução do vídeo

  1. Informar aos alunos que irão assistir à tele aula intitulada "Encontro de dois mundos", produzida pelo Novo Telecurso.
  2. Solicitar aos alunos que, durante o vídeo, dediquem atenção às motivações para as aventuras marítimas.


Propor a análise do vídeo levantando as questões abaixo (registrar e responder no caderno):

  1. Quais as principais características da Europa durante o século XV?
  2. Qual o papel da ciência no acontecimento das grandes navegações?
  3. Quais sujeitos históricos e/ou grupos sociais empreenderam as aventuras marítimas? Por quais razões o fizeram?
  4. E os navegantes, o que os estimulava a se aventurar pelos oceanos?
  5. Como se explica o pioneirismo português nas navegações.


 "O melhor fruto será salvar esta gente"

Para analisar as primeiras intenções colonizadoras portuguesas no Brasil, trabalharemos com um documento de época, qual seja: a Carta de Pero Vaz de Caminha.
Pero Vaz de Caminha era o escrivão da frota comandada por Pedro Álvares Cabral, que chegou ao Brasil em abril de 1.500.
Nesta carta, que foi enviada ao rei de Portugal, temos um valioso documento acerca dos primeiros contatos entre os portugueses e nativos e das primeiras impressões europeias sobre as terras aqui "achadas".
Atenção: considerando a grande extensão do documento original, aliada à necessidade de objetividade da atividade, não utilizaremos a Carta de Pero Vaz de Caminha na íntegra, e sim FRAGMENTOS dela.
Professor, algo muito interessante, se possível for, é levar para os alunos a carta em formato de publicação (livro), tal como vemos abaixo:


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Dinâmica sugerida:

  1. Levar a carta e/ou fragmentos dela impressos, ou projetá-los para os alunos.
  2. Solicitar a leitura INDIVIDUAL do documento.
  3. Indicar que os alunos façam o vocabulário do texto, ou seja, que marquem as palavras desconhecidas e procurem o significado no dicionário de Língua Portuguesa.

=> Professor, a realização do vocabulário pode ser um exercício com a colaboração do(a) professor(a) de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e/ou de Literatura.

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Fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha:

"Senhor,

posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer!

(...)

A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes põe estorvo no falar, nem no comer e beber.

Os cabelos deles são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta antes do que sobre-pente, de boa grandeza, rapados todavia por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte, na parte detrás, uma espécie de cabeleira, de penas de ave amarela, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena por pena, com uma confeição branda como, de maneira tal que a cabeleira era mui redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar.

O Capitão, quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, aos pés uma alcatifa por estrado; e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço. E Sancho de Tovar, e Simão de Miranda, e Nicolau Coelho, e Aires Corrêa, e nós outros que aqui na nau com ele íamos, sentados no chão, nessa alcatifa. Acenderam-se tochas. E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia fizeram, nem de falar ao Capitão; nem a alguém. Todavia um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. E também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal, como se lá também houvesse prata!

(...)

Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências. E portanto se os degredados que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa tenção de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque certamente esta gente é boa e de bela simplicidade. E imprimir-se-á facilmente neles qualquer cunho que lhe quiserem dar, uma vez que Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos, como a homens bons. E o Ele nos para aqui trazer creio que não foi sem causa. E portanto Vossa Alteza, pois tanto deseja acrescentar a santa fé católica, deve cuidar da salvação deles. E prazerá a Deus que com pouco trabalho seja assim!

Eles não lavram nem criam. Nem há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao viver do homem. E não comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.

(...)

Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa. Traz ao longo do mar em algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra de cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande; porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos -- terra que nos parecia muito extensa.

Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!

Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute bastava. Quanto mais, disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé!

E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta Vossa terra vi. E se a um pouco alonguei, Ela me perdoe. Porque o desejo que tinha de Vos tudo dizer, mo fez pôr assim pelo miúdo.

E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro -- o que d'Ela receberei em muita mercê.

Beijo as mãos de Vossa Alteza.

Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.

Pero Vaz de Caminha."

Documento disponível na íntegra em: http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/carta.html

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Questões para analisar/discutir o documento (registrar e responder no caderno):

  1. Como Pero Vaz de Caminha descreve os nativos que viviam no Brasil?
  2. Esta descrição revela algum preconceito em relação à forma de vida desses nativos? Justifique.
  3. Quais as impressões de Pero Vaz de Caminha acerca das qualidades da nova terra?
  4. Quais as intenções reveladas pelo autor do documento para essa terra?
  5. Interprete a passagem "o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente."
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