FAUNA
Definição
Fauna é o conjunto de espécies animais quem vivem numa determinada área (floresta, país, ecossistema específico).
A fauna de uma determinada região pode ser muito variada, dependendo das condições ambientais existentes. A fauna brasileira, por exemplo, é extremamente rica e variada, pois nosso país possui uma enorme variedade de ecossistemas.
Principais animais da fauna brasileira:
Mamíferos: onça pintada, anta, lobo guará, veado, capivara, lontra, tatu e peixe-boi.
Répteis: jacaré, tartaruga, cobra jibóia, cobra cascavel, cobra coral, sucuri e jararaca.
Peixes: pirarucu, pintado, traíra, pacu, corvina, cavala, lambari, dourado, piranha e tucunaré.
Anfíbios: sapos, rãs e pererecas.
Pássaros: papagaio, arara, maritaca, garça, tucano, pardal, gavião e coruja.
Insetos: abelha, vespa, besouro, cupim e formiga.
Você sabia?
- 22 de setembro é o Dia da Defesa da Fauna.
Os sapos são anfíbios, assim como as rãs e as pererecas. Existem mais de 4.500 espécies de sapos espalhadas por todo o mundo, com exceção da Islândia e da Antártica, onde não são encontrados.
A palavra anfíbio tem origem grega, e significa “duas vidas”. Os sapos, assim como os demais anfíbios, parecem mesmo ter duas vidas: nascem na forma de girinos, respirando por brânquiascomo os peixes. Nessa fase tem a água como único habitat. Perdem a cauda ao se tornarem adultos e suas brânquias transformam-se em pulmões, o que torna possível aos sapos viverem também no meio terrestre. Porém, os pulmões dos sapos possuem poucos alvéolos, o que explica o ao fato dos sapos também absorverem oxigênio através da pele, ou seja, precisam manter a pele constantemente úmida, para garantir sua respiração. Por esse motivo vivem próximos a uma fonte de água, na própria água ou em ambientes muito úmidos (somente algumas espécies).
Os sapos não bebem água. Além do oxigênio, os sapos absorvem pela pele a água que seu organismo necessita, ao invés de bebê-la. Sua pele é permeável, o que o torna vulnerável a substancias químicas, como por exemplo, os venenos utilizados na agricultura. A maioria dos sapos sai de seu esconderijo apenas à noite, quando a temperatura é mais amena e há a ausência do sol, que facilmente desidrata sua pele. Algumas espécies conseguem saltar uma altura equivalente a 20 vezes o seu próprio tamanho.
As narinas e os olhos dos sapos ficam bem no topo de sua cabeça, o que torna possível aos sapos permanecerem com o corpo dentro da água, com os olhos e narinas fora. Os sapos escutam muito bem, embora seus tímpanos fiquem do lado de fora do ouvido. Como o sangue dos sapos é frio, sua temperatura corporal é sempre parecida com a temperatura ambiente, o que leva algumas espécies a hibernarem no inverno. Algumas espécies de sapos trocam de pele como algumas cobras.
Na época da reprodução, os sapos machos produzem um som, ou coaxam, para atrair as fêmeas. Para coaxar, inclusive dentro da água, os sapos enchem de ar o saco vocal que possuem. O som do coaxar varia de acordo com a espécie. A reprodução dos sapos é sexuada externa, ou seja, a fêmea libera seus óvulos da água, geralmente doce, e o macho libera seus gametas, ocorrendo então a fecundação externa. Os ovos fecundados permanecem na água até o nascimento dos girinos. O número de ovos varia de acordo com a espécie. Enquanto algumas espécies liberam 25.000 ovos, outras liberam apenas 4.
Os tamanhos dos sapos também variam de acordo com a espécie. O menor sapo do mundo é encontrado em Cuba, e mede meia polegada, enquanto o maior vive no Oeste da África, e chega a até doze polegadas.
O Brasil é o país no qual é encontrada a maior variedade de espécies de sapos. Só na Mata Atlântica, são encontradas aproximadamente 160 espécies diferentes.
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