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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

RAIZ AFRO-BRASILEIRA


Raiz Afro-Brasileira



Gêmeos com diferenciação da pigmentação epidérmica.
A cor da pele humana é determinada por uma herança quantitativa genética, caracterizada por dois pares de genes alelos localizados em cromossomos não homólogos, ou seja, um par aleatoriamente indicado por Aa e outro Bb.

Proporcionalmente, os genes dominantes A e B codificam maior produção de melanina na pele em oposição aos respectivos alelos recessivos a e b. A interação entre os quatro tipos proporciona efeitos variados, recebendo os dominantes à denominação de genes efetivos ou aditivos, enquanto os recessivos contribuem apenas para formar uma quantidade mínima de pigmentos melanínicos.

- Quanto maior a proporção de genes dominantes e menor de recessivos na pele, maior a quantidade de pigmentação, sendo a epiderme mais escura;

- Quanto menor a proporção de genes dominantes e maior de recessivos na pele, menor a quantidade de pigmentos, e a epiderme mais clara.
Genótipos
Fenótipos
(cor da pele)
AA BB
Negro
AA Bb ou Aa BB
Mulato escuro
AA bb, aa BB ou Aa Bb
Mulato médio
Aa bb ou aa Bb
Mulato claro
aa bb
Branco
Exemplificação de dois cruzamentos: o primeiro entre indivíduos homozigóticos, um dominante e o outro recessivo (geração P), e o segundo entre indivíduos heterozigóticos (geração F1).

1° cruzamento
                           Geração P→   AABB (negro)   x   aabb (branco)
                           Descendentes→ 100% AaBb (mulato médio)

2° cruzamento
                           Geração F1→   AaBb   x   AaBb
Gametas
AB
Ab
aB
ab
AB
AABB
AABb
AaBB
AaBb
Ab
AABb
AAbb
AaBb
Aabb
aB
AaBB
AaBb
aaBB
aaBb
ab
AaBb
Aabb
aaBb
aabb
Proporção fenotípica para os descendentes da geração F1:

1 (negro) / 4 (mulato escuro) 6 (mulato médio) / 4 (mulato claro ) / 1 (branco)

Observação: O albinismo, ausência total de melanina, é provocado pela ação de um outro gene, independente dos mencionados.
 
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
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INTERESSANTE:

O temo Afro-Brasileiro designa tanto pessoas quanto objetos e cultura oriundos da vinda de negros africanos para o Brasil.
O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África. Segundo o IBGE, os auto-declarados pretos representam 6,3% e os pardos 43,2% da população brasileira, ou seja, oitenta milhões de brasileiros. Tais números são ainda maiores quando se toma por base estudos genéticos: 86% dos brasileiros têm algum grau de ascendência africana. Os genes africanos no povo brasileiro variam de 10 a 100% da ancestralidade. Portanto, devido ao alto grau de miscigenação, brasileiros com ascendência africana podem ou não apresentar traços de fisionomia negra. A maior concentração de afro-brasileiros dá-se no Estado da Bahia, onde 80% da população é de ascendência africana.
HISTÓRIA
O Brasil recebeu 37% de todos os escravos africanos que foram trazidos para as Américas, totalizando mais de três milhões de pessoas. O tráfico de negros da África começou por volta de 1550. Durante o período colonial, a escravidão era a base da economia do Brasil, principalmente na exploração de minas de ouro e cana-de-açúcar. A escravidão foi abolida gradualmente no decorrer do Século XIX, sobretudo por interesses da Inglaterra. Embra desde 1850 o tráfico de escravos fosse proibido no Brasil, através da Lei Eusébio de Queirós, só em 1888 a escravidão foi definitivamente abolida, através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.
ORIGENS
Os africanos mandados para o Brasil pertenciam principalmente a dois grandes grupos: os oeste-africanos (antigamente chamados de Sudaneses) e os Bantu. Os Bantus, nativos de Angola, Congo e Moçambique foram mandados em larga escala para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para a zona da mata do Nordeste. Os sudaneses, nativos da Costa do Marfim e de influência mulçumana foram mandados em grande número para a Bahia. Outros grupos étnicos menores vindos da África são o Yoruba, Fon, Ashanti, Ewe e outros grupos nativos de Gana, Benim e Nigéria.
Há hoje no Brasil um número expressivo de africanos, na maioria proveniente dos países lusófonos, fazendo cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado nas universidades brasileiras, muito usufruindo de bolsas concedidas pelos próprios órgãos financiadores do nosso governo (CAPES, CNPq e outros).
RELIGIÃO
Embora a maioria dos escravos trazidos da África tenha sido convertida ao Catolicismo, algumas religiões de origem africana conseguiram sobreviver, seja através de prática secreta como é o caso do Candomblé, Xangô do Nordeste e outros, ou através do sincretismo religioso como Batuque, Xambá e Umbanda (por exemplo). A prática do sincretismo foi conveniente, particularmente pelo fato de que os escravos ganharam o direito a reunirem-se em irmandades.
Além da participação nas irmandades, o sincretismo manifestou-se igualmente pela tradição de batizar os filhos e casar-se na Igreja Católica.
Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma reservada.
COZINHA
A cozinha brasileira deriva em grande parte da cozinha africana, mesclada com elementos da cozinha indígena e portuguesa. Na Bahia, principalmente, pratos como vatapá e moqueca são típicos da culinária afro-brasileira.
A feijoada é o prato nacional do Brasil. É basicamente a mistura de feijões pretos, carne de porco e farofa. Começou como um prato português que os escravos negros modificaram: os donos de escravos davam as partes pobres do porco aos escravos e estes misturavam estas partes com feijão e farinha.
MÚSICA
A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura da música portuguesa, indígena e africana, produzindo uma grande variedade de estilos.
A música brasileira foi fortemente influenciada pelos ritmos africanos, como é o caso do samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada e o maxixe.
Embora se tenha mantido por muitos anos na marginalidade, a música afro-brasileira ganou notoriedade em meados do Século XX, até se tornar o estilo musical mais difundido no Brasil.
Fonte: Wikipedia

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