Por Que os Outros Não São Iguais a Mim?
" – Não consigo compreender como alguém pode pensar dessa maneira!"
" – Não adianta falar – ele(a) não entende o que eu quero dizer!"
" – Como ele(a) pode gostar disso?!"
" – Ele(a) mais parece uma lesma! Vá ser devagar assim no inferno!"
" – Às vezes penso que só eu estou certo!"
" – Não adianta falar – ele(a) não entende o que eu quero dizer!"
" – Como ele(a) pode gostar disso?!"
" – Ele(a) mais parece uma lesma! Vá ser devagar assim no inferno!"
" – Às vezes penso que só eu estou certo!"
Estas e outras afirmações fazem parte de nosso cotidiano. Não é fácil reconhecer e aceitar a "diversidade humana". Homens e mulheres são diferentes, pensam de maneira diferente e agem de forma diferente. Jovens e adultos são diferentes, pensam de forma diferente e agem de maneira diferente. A verdade é que todas as pessoas são diferentes e isso é simplesmente irritante e às vezes inaceitável para pessoas egocêntricas.
As pessoas têm base genética diferente; formação e educação diferentes; histórias de vida diferentes; cresceram e se desenvolveram em meio-ambientes diferentes. Os "modelos" sobre os quais construímos nossos conceitos de certo e errado também foram diferentes para cada um de nós. Os próprios conceitos de "ética" e mesmo "moral" podem ser um pouco "diferentes" de pessoa para pessoa. Umas mais rígidas, outras mais "relativistas", etc. O fato é um só – não há duas pessoas iguais!
Assim, temos que aprender a conviver, respeitar e até utilizar para a nossa vida – pessoal e profissional – as diferenças individuais. Uns têm mais "senso de urgência" e fazem as coisas rapidamente. Outros mais introspectivos, pensam mais, são mais cautelosos. Uns não têm medo de reclamar, "pechinchar", exigir seus direitos e até brigar. Falam com quem têm que falar para conseguir alguma coisa. Outros são mais introvertidos, tímidos, não têm a necessária coragem ou mesmo sentem-se ridículos ao reclamarem seus direitos ou exigirem algum benefício pessoal. Os primeiros acharão os segundos uns "bobos". Estes dizem que os primeiros são uns "mal educados, egoístas, espaçosos...". Quando estamos dirigindo, todos os motoristas que estão dirigindo mais devagar à nossa frente são uns "molengas, tartarugas..." e todos os que nos ultrapassam são uns "loucos, irresponsáveis...". Não é assim mesmo?
A riqueza da sociedade está justamente na diferença entre as pessoas. O que seria do azul, se todos gostassem do amarelo? – diz o ditado popular. E assim, na empresa, na família, na vida, tente fazer um esforço para respeitar as pessoas como elas são –diferentes de você!
Luiz Marins, Ph.D.
Anthropos Consulting
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