GEOGRAFIA PARA A VIDA TODA: OBA ESTAMOS NO SEGUNDO TRIMESTRE NO CEJA - E o trabalho continua...

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TENHO UM COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO (INSTITUIÇÃO)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Tema: Oficina de Cartografia
       Público alvo: 
       * Alunos de Ensino Fundamental; 
       * Alunos do Ensino Médio. 

       Apresentação: 
       A Geografia é fruto da curiosidade humana diante da Terra. É uma aventura de descobertas do mundo, nem sempre é simples para os alunos entender como o nosso planeta é redondo, e que nos mapas são representados em folhas de papel retangular, inclusive que o oceano Pacífico aparece nos dois lados do mapa. Com o Projeto os alunos entenderão fácil, fácil a relação existente entre o planeta e o mapa-múndi. O material é simples e barato mas a idéia, valiosa. Usando uma bola de isopor e o planisfério que reproduzimos é possível produzir um globo terrestre bem parecido com os disponíveis nos Atlas. 

      Durante a produção, os alunos devem ser alertados para o fato de que a correspondência entre globo e mapa não é perfeita. O formato das regiões próximas ao Equador são bastante precisas no papel, mas as que ficam perto dos pólos, como a Groenlândia, aparecem um pouco distorcidas. 

      Depois que cada um passa a ter o seu globo, as aulas sobre cartografia ficam mais dinâmicas. A garotada pode estudar temas como coordenadas geográficas, pontos cardeais, localização de continentes, hemisférios, movimentos de rotação e translação ou as estações do ano, e as diferentes posições do Sol. 

       Desenvolvimento: 
      Iniciamos a aula partindo da fantasia
para a realidade, fazendo pequenos comentários sobre os filmes, Peter Pan, ou “Piratas do Caribe”, que utilizam as navegações como pano de fundo, uma busca ao tesouro perdido.Com o propósito de orientar os nossos alunos sobre o espaço geográfico em que vivem e assim compreenderem o mundo como um único espaço, de várias culturas, abordando algumas noções básicas de Cartografia. 
      Entregue para cada aluno colorir as folhas com o desenho de um Mapa-Mundí representado em uma folha de papel retangular.


      Utilizando uma bola de isopor para cada mapa, recorte e cole de acordo com as informações abaixo: 


      Resultado final:
       Objetivos Gerais: 
       · Desenvolver a construção da lateralidade;
      · Valorizar e refletir sobre o espaço em que vivem;
      · Ampliar os conhecimentos geográficos e cartográficos;
      · Reconhecer a importância do espaço geográfico, suas alterações ao longo dos tempos e os reflexos do passado na constituição do hoje;
      · Compreender os processos necessários para a realização das representações gráficas. 

      Objetivos Específicos: 
       Foram desenvolvidas com os alunos, atividades voltadas para o aspecto lúdico e prazeroso, com o objetivo de despertar a curiosidade pelo mundo, em que vivemos. 

       Desenvolvimento II:
       Pesquisas escolares sobre o Tema através da internet, na sala de Informática Educacional da Escola, utilizando o programa Google Earth, fazendo excursões virtuais pelos arredores da escola, ruas, praça, câmara de vereadores, prefeitura, hospital, fórum, etc...) para futuramente elaborar maquetes e desenhos, observados de perto, de longe e de cima utilizando as ferramentas do sistema. 

       Material Necessário:
       • Fotocópia do molde do planisfério ampliada em 300% 
       • Bola de isopor de 10 cm 
      • Canetas hidrocor ou lápis de várias cores
      • Fita dupla face 
       • Tesoura 
      • 2 alfinetes 
       • Palito de dentes 
       • Tampa de plástico de 5 cm de diâmetro 
       • Preguinho


       Plano de Trabalho:
       Ao iniciarmos esse trabalho tínhamos em mente desenvolver junto aos alunos, a capacidade em perceber formas iguais ou diferentes em objetos apresentados sob outros ângulos, identificar o mundo visual com precisão, efetuar transformações sobre suas próprias percepções, imaginar movimento ou deslocamento entre partes de uma configuração, em se orientar no espaço e, ser capaz de recriar aspectos da experiência visual, mesmo distante de estímulos relevantes. 

       A estrutura da lateralidade, do tempo e do espaço se dá de maneira interligada e com esse projeto foi possível desenvolver a lateralidade com os alunos, sua percepção e operação de conceitos como esquerda, direita, em cima, embaixo, próximo, distante, meios fundamentais para que se tornem progressivamente construtores de mapas e descubram nessa forma de representação algo como uma folha impressa. A conquista progressiva da lateralidade amplia o raciocínio espacial da criança e abre caminho para uma melhor orientação espaço-temporal, e, ao mesmo tempo, para sua criatividade. A síntese desses procedimentos se inclui no que habitualmente se conceitua como alfabetização cartográfica. 

       No processo de trabalho a que propomos não existiu o certo e o errado. Valorizamos, portanto a vivência, o espaço que lhe era mais próximo. Preocupamos com a participação de todos no trabalho e com os resultados, que em cada etapa eram discutidos. Assim, os alunos puderam emitir suas opiniões, fazer comparações com outros trabalhos e se auto-avaliarem. Além disso, foram valorizados o trabalho manual, as descobertas e desafios que aos poucos os alunos iam vencendo. Com esse trabalho acreditamos ter contribuído no desenvolvimento de noções que poderão desmistificar a cartografia como apresentadora de mapas prontos e acabados. O objetivo das representações, dos mapas, dos desenhos é transmitir informações e não simplesmente objeto de reprodução. 

       Considerações finais:
       Fizemos várias atividades divertidas e aprendemos com elas mais um pouco sobre mapas, bússolas, legendas, pontos cardeais, relevo. 
       A escola incentiva à leitura desde o processo das grandes nevagações até a fase em que ele já é capaz de buscar informações relevantes, significados implícitos na entrelinhas ou dados para a solução de um problema, tornando-o mais autônomo e crítico. 


http://antoniregis.vilabol.uol.com.br/isopor3a.html

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